O Pós Feira de Franquias
Nas palestras e nos corredores, preocupou-me o comportamento daqueles que parecem tão entusiasmados quanto despreparados para escolher entre o melhor negócio para investir suas vidas e suas economias e avaliar os malhos de vendas, os documentos jurídicos incompletos, os folders tão coloridos e as ofertas de 50% de desconto da taxa de franquia se o contrato for assinado na própria feira, diferenciando os que são sérios, profissionais e estruturados dos demais.
Impressionante imaginar que, 30 anos depois, as pessoas ainda possam cair em armadilhas de negócios, apesar de tanta informação, tantos cursos, livros, artigos, revistas, tanto tudo. E lá fui eu com a missão, que acho que tenho, de evitar estes desastres e pedir para que estes possíveis futuros franqueados leiam a Lei de Franchising nº 8.955. De tão simples, qualquer um de nós consegue entender o que ela sugere aos franqueadores fazerem e aos investidores que investiguem. Contei histórias de marcas de 30, 25, 20, 15, 5 anos até hoje para que eles pudessem comparar e decidir não comprar ou o que melhor analisar.
O sonho da compra de um novo emprego, de ter o negócio próprio, de se tornar empresário, pode se tornar um grande pesadelo. E, em ano de crise econômica, não demora o Franchising ser questionado se é sério, ético ou responsável. O Sistema de Franchising é. Questionados devem ser aqueles que vendem gato por lebre, uma ideia como franquia, projetos copiados como autorais, ou quem escolhe sem pensar ao lado de quem está traçando seu rumo.
Fica o alerta e o desabafo para que todos olhem o Franchising com responsabilidade e critério. E os parabéns àqueles que dignificam o Sistema.