Escola de mandarim torna-se franquia
Se existe uma unanimidade em relação à China é o quanto esse país é importante para o Brasil e tantos outros países no mundo. As características demográficas e a alta produtividade industrial fazem do gigante asiático um parceiro estratégico para qualquer empresa. Nesse contexto, entender a língua e a cultura desse povo para avançar nos negócios costuma ser uma barreira desafiadora. Pois é exatamente nesse cenário que a Nin Hao, franquia de escola de mandarim, vem se estabelecer.
Fundada há cerca de dez anos, a escola está sob direção da tradutora e intérprete Sumara Lorusso há um ano. A empresária, que é fluente em cinco idiomas, viu na Nin Hao a oportunidade de oferecer uma maneira de reduzir as distâncias entre Brasil e China. “Somos nações muito diferentes, com hábitos e cultura que pouco se assemelham. Contudo, não podemos negar a importância da China para o âmbito econômico mundial. Precisamos aprender a língua para estreitar o relacionamento e fazer mais negócios com eles”, afirma.
Oportunidades não vão faltar. Recentemente, a unidade da América Latina da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apresentou um relatório apontando a importância de refinar as relações entre os dois países. De acordo com o documento, o Brasil exportou basicamente commodities para a China até então. Agora, o interesse é mandar para eles produtos de maior valor agregado. Com o processo de urbanização e da consolidação da classe média chinesa, o mercado doméstico do país possibilita que nações latino-americanas avancem em setores como alimentos, serviços e turismo.
Com tudo isso em mente, a opção pelo sistema de franquias foi natural. Segundo a Associação Brasileira de Franchising, só no terceiro trimestre de 2015, o segmento de franquias de educação avançou 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Acreditamos que o franchising pode dar a capilaridade necessária para a demanda reprimida que há por cursos de mandarim em diversas cidades brasileiras”, defende Sumara. “Também achamos que a crise econômica irá forçar os profissionais a buscarem mais qualificação. Falar inglês e espanhol hoje é obrigação. O mandarim é o diferencial”.
O ensino do idioma na Nin Hao segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês. O material didático é exclusivo, o que comprova a qualidade da rede, já que os livros de chinês normalmente são adaptados do inglês, língua que possui estrutura bem diferente do português. Além da conversação, a escola se preocupa com o ensino da cultura e da leitura e escrita em ideogramas. “Se o aluno não aprender ideogramas, certamente chegará na China como um analfabeto”, esclarece Sumara. O curso completo tem duração de três anos com turmas de no máximo oito alunos. Os professores são nativos e qualificados com conhecimento em ambos os idiomas, podendo assim fornecer todo o suporte necessário para os alunos.
Para quem busca uma rede de franquias para investir, a Nin Hao oferece uma boa opção. Além estar num segmento que cresce exponencialmente ano a ano, a franqueadora oferece toda a estrutura e apoio necessário para buscar um coordenador pedagógico e professores nativos. A estratégia de expansão está focada em cidades com mais de 300 mil habitantes e que concentrem colônias chinesas para permitir uma imersão maior na cultura. Para quem busca diferentes opções no segmento de franquias de escolas de idiomas, há diversas oportunidades para a análise e escolha de compra da franquia.
Franquia Nin Hao:
Investimento: R$ 100 a 140 mil
Taxa de franquia: R$ 20 mil
Royalties: 6%
Capital de giro: R$ 25.000,00
Faturamento médio: R$ 50.000,00
Lucro: de 10% a 15%
Retorno do investimento: 24 meses