quinta, 21 de novembro de 2024

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Da frustração a um faturamento de R$ 15 milhões ao ano em pouco tempo

Da frustração a um faturamento de R$ 15 milhões ao ano em pouco tempo

Aos 24 anos, engenheiro decidiu montar sua própria empresa após passar por experiência ruim com serviço de franquia, hoje concorrente

Antes de empreender é natural que sejamos clientes de vários fornecedores e prestadores de serviços. Também é comum que por várias vezes o resultado do que é oferecido não seja satisfatório. Um desses casos frustrantes levou o engenheiro Allan Comploier, 28, a investir em um negócio que por muito tempo ficou mal visto no mercado: o de serviços de reparos e reformas – residenciais e corporativos.

Em 2011, ainda trabalhando para uma das maiores instituições financeiras do país, Comploier já flertava com a ideia de empreender, realizando estudos em diversos mercados para ter plena certeza de onde iniciar um negócio. Nessa época, precisando de um serviço de manutenção em sua residência, considerado simples, contratou uma franquia do segmento. Resultado: uma entrega bem abaixo das expectativas. A experiência abriu seus olhos para uma nova possibilidade.

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O setor – conhecido popularmente como “marido de aluguel” – atraiu milhares de empreendedores nos últimos anos, especialmente com a chegada de redes de franquias, mas acabou denegrido por conta do grande número de profissionais pouco qualificados, da falta de garantias, dos serviços mal feitos e do alto índice de reclamações. Assim, após se aprofundar, analisar a futura concorrência e entender as falhas mais comuns, fundou, em 2012, aos 24 anos, a Master House Manutenções e Reformas.

Embora o modelo tenha nascido já com a ideia de se tornar franquia, o empresário continuou realizando análises de mercado, adaptando o modelo, melhorando a estrutura e o funcionando com sua unidade própria. Então, somente ao final de 2014, decidiu por aderir ao sistema de franchising.

Estratégia que deu resultado

Sentindo que o negócio estava pronto para expandir, elaborou estratégias próprias para que iniciasse a comercialização de forma organizada e estruturada. Hoje, menos de dois anos depois, conquistou 68 franqueados, incluindo um máster nos Estados Unidos. “É muito possível crescer em quantidade de franquias quando não se pensa em estratégia e sustentabilidade do negócio. No nosso caso, mantivemos a cautela e um processo extremamente criterioso. Temos uma rede composta majoritariamente por arquitetos e engenheiros, muitos vindos de grandes construtoras e empreiteiras, que, por conta do mercado fragilizado e do nosso modelo, sentiram a segurança de investir e iniciar a carreira no empreendedorismo”, conta.

Um dos argumentos para o bom momento da marca é a preocupação com a performance dos franqueados tanto quanto a qualidade do serviço prestado. “Fechamos parcerias com grandes empresas nacionais, potencializando os ganhos das franquias. Além disso, ter bons franqueados reflete em bons serviços prestados, satisfação do cliente e na lucratividade do negócio”, completa.

Desde o período em que passou a franquear, a Master House Manutenções e Reformas teve um crescimento de aproximadamente 370% em faturamento. Fechou 2015 com 27 unidades e faturou R$ 8,5 milhões. Para 2016, os números já indicam um faturamento próximo a R$ 14,8 milhões.



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