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sexta, 22 de novembro de 2024
O ramo da alimentação no mercado de franquias vem apresentando crescimento cada vez mais significativo ano a ano. Em 2015, o segmento foi o segundo em faturamento dentre todos os demais, gerando quase R$ 28 bilhões durante o ano, representando 20% do total movimentado pelo franchising em geral. Uma parte desse crescimento e do número tão alto é explicado em uma simples frase pelo consultor Marcus Rizzo, diretor da Rizzo Franchise: “todo mundo come”.
Entre os nichos de alimentação, um se destacou nos últimos anos, o das comidas tipicamente brasileiras. “Esse mercado tem muito espaço atualmente, tem muito apelo” explica Rizzo. “Tem espaço e procura, o que gera demanda de crescimento”, completa.
PUBLICIDADEVanessa Buglione e Rubens Bitencourt são casos que provam as avaliações positivas do consultor. Ambos saíram do ramo de finanças para investir em franquias do segmento de alimentação. “Eu não me arrependo de nada”, conta Vanessa, franqueada da marca Divino Fogão desse 2011 e responsável por uma das lojas que mais lucram dentro da rede. Bitencourt se tornou franqueado da Mineiro Delivery há cerca de um mês, mas também já demonstra contentamento. “É muito bacana, motivador, prazeroso e um desafio novo”, diz.
Ambos investiram no franchising com o mesmo objetivo: ter uma mudança na vida após anos trabalhando com o segmento financeiro, dentro de instituições financeiras. “Eu me cansei da vida de banco”, revela o franqueado da Mineiro Delivery. “Sempre tive medo de investir em algo, de gastar muito e simplesmente não dar certo. Depois de muita pesquisa, encontrei a opção das franquias e escolhi a que mais me identifiquei”.
Já para Vanessa, a escolha surgiu a partir de seu marido comentando sobre um amigo proprietário de franquias. Depois de uma sondada no mercado e nos segmentos, a optou pela Divino Fogão. Atualmente, ela possui outras unidades da marca, mas tem como principais a do Shopping Center Norte e a do Shopping Aricanduva, ambas na capital paulista. “Investir em várias lojas foi a melhor coisa que eu fiz, porque o mercado oscila muito e cada hora uma unidade pode ter um retorno maior que a outra”, argumenta.
Enquanto Vanessa conta com mais de uma franquia, Bitencourt ainda está em sua primeira, mas gostou tanto do resultado inicial que já se vê explorando ainda mais o mercado, começando pela expansão dos horários de sua loja. “Fiz diversas pesquisas e percebi que as famílias não comem mais em casa, todo mundo come fora. Vale a pena investir”.
O outro lado da moeda
Claro que, assim como qualquer outro tipo de investimento, há sempre o perigo de não vingar. Para isso não ocorrer, são necessários boa pesquisa e um grande interesse do empreendedor. O consultor Marcus Rizzo ainda relata alguns motivos para a franquia não dar certo. “Alguns modelos são mal estruturados e acabam levando o franqueado a uma margem menor de lucro e muitas vezes desistindo da marca. Há também marcas que oferecem diversos modelos de franquia, mas não pesquisam qual é o melhor modelo e o franqueado pode sair no prejuízo”, explica. Por isso, é importante que o interessado em apostar em qualquer rede vá em busca de muita informação, conversando com franqueados, pesquisando na internet, consultando especialistas e avaliando de forma atenta a Circular de Oferta de Franquia (COF).