Pizza Hut confia na expansão pelo Brasil
Presente no Brasil desde 1989, quando abriu a primeira loja em Santo André, na Grande São Paulo – unidade que já encerrou suas operações –, a norte-americana Pizza Hut tem fortalecido sua expansão ano a ano no país. Segundo Agustin Dominguez, diretor de expansão da Yum!Brands, empresa detentora e franqueadora da marca no mundo, em 2016 foram inauguradas 36 lojas, superando a casa das 120 franquias espalhadas por 21 estados.
A unidade mais recente da Pizza Hut acabou de ser aberta em Aracaju. “O crescimento no Nordeste é um dos principais objetivos da marca e a previsão é inaugurar 20 unidades da rede na região em três anos”, revela Dominguez. No entanto, o estado de São Paulo, já com 60 operações, ainda apresenta grande potencial para a expansão. “Além de existirem vários shoppings onde a marca ainda não está representada, temos aberto novas lojas no modelo Super Delco. Segundo nossos estudos, caberiam mais de 30 lojas nesse formato no estado”, argumenta.
De acordo com informações da empresa, o ritmo deve seguir acelerado no próximo ano, período em que a previsão é de abrir mais 40 lojas, marcando presença em todas as capitais. Para Dominguez, o Brasil é um dos mercados mais importantes para a marca a nível mundial. “É o único país com mais de 100 milhões de pessoas onde a marca não tem uma presença grande. A Pizza Hut é muito reconhecida e bem avaliada pelos consumidores, isso nos dá a confiança de continuar a expansão no Brasil”, diz.
Curiosidade
Embora muita gente diga que a rede fica ancorada na venda de “apenas” quatro sabores de pizza – considerados clássicos –, o que poucos sabem é que 70% do cardápio é homologado nacionalmente de acordo com os padrões da marca, porém, o restante dos sabores é específico para cidades ou regiões do Brasil, o que dá ainda mais força perante os concorrentes.
Modelos de negócio
A Pizza Hut disponibiliza diferentes tipos de franquias a investidores. Os valores variam de acordo com cada negócio. Para as lojas no formato Express (exclusivas para praças de alimentação), o investimento total pode chegar a quase 1 milhão de reais. O modelo Delco (delivery), exige um investimento de 1,1 milhão de reais, enquanto o Super Delco (restaurantes menores, com espaços para consumo no local, porém sem serviço de garçom) requer um capital de 1,3 milhão de reais. O faturamento gira entre 220 mil e 250 mil reais nos três modelos, com lucratividade prevista em 16%.