Rede de escolas de inglês troca licenciamento por franchising

Com 70 unidades no país e 52 anos em atividade, a rede de escolas de idiomas Academia Washington acaba de anunciar uma novidade: a troca do sistema de licenciamento de marca pelo de franquias.

A partir de agora, é possível adquirir o negócio com um investimento que parte de R$ 68 mil. Segundo Siddhartha Costa, diretor da rede, o foco está em cidades com até 150 mil habitantes. “Sabemos o caminho para ter sucesso em cidades menores e somos especialistas nesse mercado”, garante.

Segundo Costa, a decisão de migrar para o franchising permite à marca oferecer mais suporte aos parceiros, um amplo número de treinamentos e projetos inovadores. “A investida muda a quantidade de suporte, projetos especiais e poder de negociação. Antes, não havia poder na compra de utensílios e materiais de marketing. Hoje, com a rede atuando em bloco, é possível melhorar negociações e resultados”, argumenta o executivo. Entre as melhorias, estão questões como financeiro, gestão, marketing, pedagógico, inovação, estratégia, comercial e relacionamento.

Tornando-se franqueador, Costa prevê a abertura de 50 novas unidades ainda em 2016 e já revela que 10% desse número se concretizou no primeiro trimestre.

Conversão

Como já conta com 70 escolas com a bandeira Academia Washington, a conversão desses licenciados não é obrigatória. “Queremos manter o ótimo relacionamento que temos com nossos parceiros. Até o momento, 50% das unidades já migraram para o sistema de franchising e estão atuando no novo modelo”, revela, acreditando que o restante acabe aderindo em breve.

Entenda a diferença

Tanto licenciamento de marca, quanto o modelo de franquias, proporcionam ao empreendedor a chance de estarem associados a marcas sólidas e conhecidas no mercado. Entretanto, segundo o consultor Paulo Cesar Mauro, da Global Franchise, existem diferenças os modelos.

“Diferente do franchising, em que a franqueadora oferece ao empreendedor uma série de benefícios, como transferência de know how, manuais de operação, formatação de negócios, entre outros, ao aderir ao licenciamento, o empresário compra apenas o direito de usar a bandeira da marca em seu negócio, podendo comercializar outros produtos e serviços que estejam de acordo com a filosofia da marca licenciada”, diz Mauro. Para ele, a decisão da Academia Washington foi acertada em trocar o licenciamento pelo modelo de franquias.