Saco de pão é usado como mídia
Saco de padaria serve para ser veículo de publicidade? Serve! A empresa pernambucana Premia Pão, franquia do empresário Raphael Mattos, criou um modelo de negócio que trabalha com publicidade em saco onde um fraqueado faz a venda de pequenos espaços para serem fixados num saco de papel que será distribuído gratuitamente para padarias usarem nas suas vendas. Ecologicamente correto, o saco doado pela franqueadora elimina o custo da compra de sacolas plásticas.
Em menos de quatro meses a Premia Pão já conta com quatro franquias vendidas e analisa outras quatro uma vez que para obter sucesso a distribuição da área de atuação da franquia é dimensionada pela população residente x estabelecimentos comerciais de panificação. Esse modelo de negócio barato está crescendo no Brasil e Mattos já se prepara para expandi-lo para Estados vizinhos.
Para atuar no mercado, o franqueado precisa comprar o pacote que custa entre R$ 6 mil e R$ 10 mil que lhe dá direto a treinamento integral de vendas, material promocional e gestão de negócios. Após desenvolver o trabalho o fraqueado é quem cuida de entregar nas padarias as 30 mil bolsas que cada padaria recebe por mês. A franqueadora cuida de organizar a publicidade na área do saco de papel, imprime os anúncios em entrega para o fraqueado.
Um detalhe é que esse modelo de negócio é focado basicamente nas pequenas empresas e distribuído espacialmente em bairros. Na prática ele concorre com a sacola de plástico que é impressa pela própria padaria, os adesivos para geladeira, panfletos e carros de som. Segundo Raphael Mattos, a relação custo benefício em todos essas mídia é maior.
Em cada sacola de papel é possível colocar até 32 pequenos anúncios que são vendidos a R$ 350 que podem ser combinados. Esses anúncios geram uma receita total por saco de até R$ 10 mil, mas o fraqueado só precisa entregar a franqueadora R$ 4.700 ficando com o resto para suas despesas e lucratividade.
Raphael desenvolveu a franquia após estudar quatro anos nos Estados unidos e trabalhar em companhia de marketing e empreendedorismo além de atuar como analista sênior da Ernest Young.
Fonte: Jornal do Commercio